Igualdade de direitos

 

     Igualdade de direitos                                                                                                                                         

Abrindo o mês de fevereiro, não podíamos deixar de trazer uma reflexão sobre duas datas do calendário de fevereiro: o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado no dia 11 de fevereiro, e o dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil, comemorado em 24 de fevereiro.

De acordo com a Unesco, a primeira data é uma conquista universal e de relevância: Este Dia é uma oportunidade para promover, de forma plena e igualitária, o acesso à ciência e a participação de mulheres e meninas nessa área. A igualdade de gênero é uma prioridade global da UNESCO, e o apoio a jovens meninas, sua formação e suas habilidades plenas para fazer com que suas ideias sejam ouvidas impulsionam o desenvolvimento e a paz (1), e ampliando os comentários sobre as comemorações do mês, temos os órgãos jurídicos explicando a conquista do voto feminino: “O direito ao voto é um dos direitos mais importantes das democracias, uma vez que permite que as pessoas possam exercer a sua cidadania e tomar parte do processo político, elegendo seus representantes na política ou se candidatando aos cargos políticos disponíveis. (2)

De fato, muito a comemorar pelas conquistas que apontam cada vez mais para a necessidade de legitimar em nossa sociedade a igualdade dos gêneros. Mas para que possamos sair da teoria e viver a prática, cabe-nos fazer algumas perguntas constantemente, muito além de comemorações de datas em calendários: por onde anda essa consciência de plenos direitos de igualdade? Será que de fato, numa sociedade ainda machista e ditada por homens, a mulher se percebe em posse de seus direitos? E os adultos do futuro, crianças do agora, o que tem aprendido sobre igualdade de direitos?

É para nós uma prioridade lançarmos nosso olhar e contribuir de alguma forma com novos pensares sobre este tema tão importante, a igualdade de direitos, seja nos ambientes de convívio coletivo, seja nos ambientes de trabalho, seja nas escolas e nas salas de aula. Enfim, na sociedade. Acreditamos que trabalhar desde cedo, educando as consciências das novas gerações sobre a possibilidade de um mundo onde a palavra equidade não seja mais necessária, seja um bom caminho.

Artigo fev 2024 - Mauricio da Silva Carneluti é palestrante e psicanalista na Mais Saber Educação

Referências:

(1) Unesco - www.unesco.org

(2) TSE     - https://www.tse.jus.br/

 

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